Laboratório de Dança | 21 de Dezembro de 2025 das 14h às 18h, no Espaço Social e Cultural de Mosteiró
Projeto financiado pela: República Portuguesa - Direção Geral das Artes
Acolhimento: EIXO Residências Artísticas
“Bright Horses: do gesto ao significado” é um laboratório que atravessa o universo criativo do espetáculo Bright Horses. Partindo do corpo como espaço de vínculo, conflito e imaginação, propõe-se a partilha de ferramentas de composição usadas no processo criativo do espetáculo Bright Horses, bem como a transmissão de repertório coreográfico. O laboratório promove práticas de desconstrução e ressignificação dos conceitos de afeto e competição, evocando a complexidade das relações familiares como microcosmos de dinâmicas sociais mais amplas - atravessadas pela disputa, agressão, luto, despedida e afeto. Esta atividade é gratuita e destina-se a intérpretes, estudantes e curiosos das artes performativas, maiores de 12 anos, interessados em práticas que cruzam intimidade, conflito e imaginação coletiva.
“Bright Horses” é uma peça para 6 intérpretes (3 duplas de irmãos gémeos) que se propõe a criar um novo dispositivo de linguagem coreográfico e textual, partindo de conceitos como realidade | ficção; perfeccionismo | competição; efemeridade | eternidade.
Carminda Soares é artista multidisciplinar com trabalho nas áreas da dança, performance e escrita. O seu trabalho caracteriza-se por uma procura por novos dispositivos coreográficos e textuais, trabalhando sobre estados de intimidade, resistência e agressão. Os seus projetos tem sido apresentados em diferentes contextos artísticos, dos quais destaca “Simulacro” (2022) em colaboração com Margarida Montenÿ e "It’s a long yesterday" (2021), criado em parceria com Maria R Soares. Escreveu "Light On Light" (2022), texto publicado no Festival – Livro END com a direção artística e editorial de Mickaël de Oliveira e que foi mais tarde performado no Teatro Académico Gil Vicente . A par do desenvolvimento das suas próprias criações, tem vindo a colaborar como intérprete e cocriadora com diferentes artistas nacionais e internacionais, entre os quais: Catarina Miranda, Lisa Freeman, Ao Cabo Teatro, Paulo Brabdão, Ballet Contemporâneo do Norte, Victor Hugo Pontes, Marianela Boán, Lara Russo, etc. site | insta | facebook
Maria R Soares, bailarina, coreógrafa e artista multidisciplinar que trabalha com linguagens que interseccionam movimento, coreografia e sonoridade. Como criadora apresentou “VOID VOID VOID” (2023), performance coreográfica e sonora em colaboração com Antonio Marotta e que parte de uma investigação artística ocorrida em 2020 e 2021 apoiada pela bolsa de investigação "Reclamar Tempo" do Campus Paulo Cunha e Silva; e “It’s a long yesterday” (2021), peça criada com Carminda Soares, que propõe em palco um exercício sobre o desejo, a fratura e a multiplicação. Em 2022, colaborou também com o Grupo Folclórico da Corredoura e a Sociedade Musical de Guimarães na direção coreográfica do projeto comunitário "O meu velho diz que morre", um espetáculo ancorado no folclore português e no seu cruzamento com linguagens contemporâneas. Como performer e bailarina colaborou com Lisa Freeman, Victor Hugo Pontes, Lara Russo, Sarah Friedland, Paulo Brandão, Catarina Miranda, Marianela Boán, e também com Jorge Gonçalves, Joclécio Azevedo, Miguel Pereira e Mariana Tengner Barros através da companhia BCN. site | insta | facebook



