Residência Artística | 30 de Junho a 6 de Julho de 2024, no espaço do antigo Jardim de Infância de Mosteiró
Textos, Criação, Encenação e Interpretação: Carlos Luís Ramalhão
Assistência e apoio à encenação: Alberto Seixas e Patrícia Quintino | Direção de luz, som e imagem: Alberto Seixas | Operação de Som: Patrícia Quintino | Cenografia: Carlos Luís Ramalhão e Alberto Seixas | Figurinos: Carlos Luís Ramalhão, Tangerina e Vintage for a Cause | Música: Ana Mariano, Bia Maria e Cellar
Com as vozes gravadas de: Diana Nicolau, Rita Rocha Silva, Vera Kolodzig e Ana Luísa Oliveira, Ana Mariano, Ana Patrícia Neto, Ana Ramos Ferreira, Anelise Lima, Antónia Cunha, Bia Maria, Blandina Rocha, Carina Ferreira, Carla Pinto, Catarina Santos, Cristina Trancoso, Diana Costa e Silva, Eliana Campos, Emilly Lima, Filipa Galrão, Gracinda Vieira, Joana Beleza, Joana Espadinha, Joana Seixas, Laura Huizing, Maria do Céu Almeida, Maria Júlia Ramalhão, Mariana Amorim, Mariana Oliveira, Patrícia Quintino, Paula Velho, Sara Carvalho Sousa, Sara Garcia, Sara Gonçalves, Sara Reis, Sofia Hora Marques, Sofia Sousa, Teresa Abecasis
Vídeo: Alberto Seixas, Ana Machado, Bia Maria, Carlos Luís Ramalhão, Chabeli Sastre Gonzalez, Marianne Montiel, Patrícia Nogueira | Fotografia: Alberto Seixas, Amélia Hutchinson, Ana Ramos Ferreira, Bruno Brasil, Carlos Luís Ramalhão, Diana Costa e Silva, Diana Nicolau, Hugo Manuel Correia, Inês Guimarães, Isabel Amado, Maria do Céu Almeida, Maria Eduarda Honrado, Maria Olas, Mariana Oliveira, Marlene Cardoso, Mimi Sá Coutinho, Nuno Gomes, Paula Velho, Sara Garcia, Telmo Moreira, Teresa Abecasis, Teresa Tavares
"O Poeta, personagem sem nome, exagero do autor e intérprete, partilha com um público as sensações que a grande estação outono-inverno lhe provoca, não escondendo o desconforto, a solidão, o(s) desejo(s). Honesto, o Poeta mostra-se quase nu, literal e metaforicamente, masculino e feminino, parado e em coreografias despretensiosas, imaturo e velho. Celebra também a primavera que ainda não chegou e corre o risco de já ter passado." Carlos Luís Ramalhão
Carlos Luís Ramalhão nasceu em Manchester, Inglaterra, em 1980, e cresceu na Maia, Portugal. A sua obra está encharcada pelos dois ambientes, bem como por momentos marcantes da sua vida, com destaque para a morte do pai, em 2018. O amor à água (ao mar!) é tão grande e tão presente que foi decisivo no momento de escolher o local onde viria a tirar o mestrado em argumento, a pacata Bournemouth, na sua nativa Inglaterra. Antes, foi na Universidade do Porto que estudou jornalismo. Tem dois livros de poesia editados (“366” e “Os Dias Ingleses”) e um, que inclui os poemas desta performance (os títulos coincidem) para editar em breve. Para além de escritor e jornalista, é artista plástico, professor, tradutor, ator, amante de fotografia, de teatro e cinema, de dança contemporânea, de design, da natureza, defensor de um mundo melhor e dos animais em geral.
Diário de residência
Descrição da formação:
Partindo da noção de estímulo(s), sejam eles sensoriais ou memórias, ou ainda o próprio acaso, o mais interessante, quiçá, os participantes vão entrar nesse grande jogo que é a escrita. Será explorada a atmosfera (exterior e interior), serão (re)visitados os lugares de todos e de cada um, para criar textos individuais. Recorrer-se-á a exercícios de escrita livre (corrente de escrita) e de associação a outras artes, como a pintura ou a fotografia, a música ou a própria gastronomia.
O que é "Escrita Criativa"?
O ato de escrever é sempre criativo. Neste caso, a expressão refere-se à criação de textos originais, de ficção, memória ou ambas, que, pela atmosfera que criam, pela poesia que carregam (não necessariamente versos nem rimas) se tornam agradáveis de ler e de ouvir. A escrita criativa é, também ela, uma terapia de libertação da mente, não sendo raros os casos em que provoca uma sensação de alívio em quem a pratica.
Leitura de Poemas para Público Geral| "Alguns Poemas para Outono e Inverno" | 06 de Julho de 2024 às 16h00, no antigo Jardim de Infância de Mosteiró
Partindo do projeto que levou o autor e intérprete à residência artística realizada entre 30 de junho e 6 de julho na Eixo Residências, Carlos Luís Ramalhão lerá em alta voz alguns dos poemas de uma performance intitulada “Ardem-me no vento as costas do meu chicote – Poemas para outono e inverno”, estando o autor disponível e aberto à conversa com os espetadores no final da récita.