Exposição | 08 e 09 de Novembro de 2025, no espaço do antigo Jardim de Infância de Mosteiró
Inauguração: 8 de Novembro de 2025 às 10h30
Exibição do resultado da Oficina de Iniciação ao Documentário "Um Campo, Uma História": 8 de Novembro de 2025, às 18h00
Visitas: 8 e 9 de Novembro de 2025 entre as 10h30 e as 16h00
Produção: Coletivo SODA e Grupo Cinema&Sport
Organização: EIXO Residências Artísticas
A exposição Ver(de) profundidade coloca a arte como veículo para pensar e desmontar o documentário de futebol.
Recupera não só o «aparelho de captura» (de Deleuze e Guattari) e o fuzil de Étienne-Jules Marey, mas também a imagem operacional de Harun Farocki, para criar um jogo profundo entre os dispositivos que constroem e projetam imagens, as perceções que produzem e o modo como são recebidas.
Configura-se, assim, uma sala de operações do documentário de futebol, que ocupa todo o espaço da EIXO, através de uma instalação, desenhos, uma videoinstalação em dois interfaces, uma videoarte, um filme experimental e uma escultura. O conjunto das obras abre caminho para compreender e refletir sobre o potencial do documentário de futebol, ao mesmo tempo que presta homenagem ao Professor Manuel Sérgio.
Daniela Silva é investigadora, artista multidisciplinar, cineasta e videógrafa de Mosteiró.
O seu trabalho tem atravessado diversas perspetivas e campos artísticos - desenho, pintura, fotografia, som, vídeo, instalações e cinema, percorrendo conceitos ligados à observação e ao desporto, explorando processos criativos, linguagens e estabelecendo várias relações com o mundo.
Atualmente, é doutoranda em Ciências da Comunicação, com especialização em Cinema e TV, na Universidade Nova de Lisboa (UNL), onde desenvolve o seu projeto de investigação sobre o documentário.
Dados relevantes: Licenciada em Cinema pela Universidade da Beira Interior (2015); Formação em Som pela Restart (2016). Mestre em Comunicação pela UNL (2023); Formação Especializada Executiva em Media pelo FCPorto (2023).
Enquanto artista visual, recebeu menção honrosa no Concurso de Pintura “Pintar por BEM” da 17ª edição da Praça dos Pintores-Póvoa de Varzim, em 2016 passou a ser representada pela Artmajeur, participou na 17ª edição do Arte Laguna Prize e na 4ª edição Concurso Fotográfico CENIE 22-23, da Fundación General de la Universidad de Salamanca.
Foi assistente e diretora de som e várias produções. Colaborou como codiretora no filme Tela delas (2024) e no Ver(de) fora da natureza (2023). Enquanto diretora, foi responsável por algumas produções independentes como Tiring (2024), Um gesto para Avariações (2024), Memórias de um rio (2019), Blind(s) (2014-2019), Porto de Passagem (2014), Consciência (2014), Araracanga (2013) e A bordo (2012).
Entre 2017 e 2023 foi militar, operadora de câmara, editora de vídeo e responsável pela mediateca na Força Aérea Portuguesa. Foi bolseira de investigação pelo Instituto de Comunicação da Nova, no âmbito do mestrado em Ciências da Comunicação 22/23, tendo estagiado na Sociedade Científica de Pedagogia do Desporto.
Integrou a comissão de jurados de cinema da 1ª edição do Festival Shortcutz Figueiró dos Vinhos e da 5ª edição do Lisbon Sport Film Festival.
Participou na secção competitiva Prémio PrimeirOlhar (2025), com o documentário Tela Delas no qual foi codiretora e coprodutora, e o mesmo documentário foi selecionado para o 7º Festival e Mostra de Audiovisual do NUPEPA/ImaRgens - ICNOVA/LAPS (2024), tendo sido premiado como Contribuição para o Debate nas Humanidades e para o Debate Sociológico. O seu documentário Memórias de um rio, foi selecionado para o Kalajoki Film Festival, na Finlândia, onde foi estreado.
Atualmente, é cofundadora e diretora artística do Coletivo Artístico SODA, onde desenvolve o seu trabalho de experimentação multidisciplinar. É fundadora e coordenadora do Grupo de Trabalho Cinema&Sport e do Projeto Sport in World Cinema.
Oficina de Iniciação ao Documentário "Um Campo, Uma História" | 18 e 25 de Outubro de 2025 das 14h às 18h, no Ringue de Arões e no antigo Jardim de Infância de Mosteiró
Nesta oficina, pretende-se que, através da experimentação da prática documentária, se explorem diferentes interpretações associadas a um campo de futebol, permitindo a configuração de uma ou várias histórias. Propõe-se explorar o Ringue de Arões — um lugar, ícone da freguesia de Mosteiró —, bem como uma ou várias áreas associadas à elaboração de um filme, como o som, a fotografia, a edição, entre outras. A partir de registos audiovisuais individuais ou coletivos, arquivos de fotografias, imagens em movimento, jornais e outros documentos visuais ou audiovisuais, pretende-se criar condições para compreender e produzir cinema documental, adaptado à realidade de um campo local.
Público-alvo: Crianças maiores de 8 anos e adultos
Data e local:
